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01 AGO 2019
ECONOMIA
COMENTRIO ECONMICO JULHO 2019
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Prezados, No último dia do mês de julho, na reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) houve corte na taxa básica de juro do país, em tentativa de estimular a economia, que ainda não conseguiu engatar recuperação. O colegiado reduziu a Selic em 0,50 ponto percentual, de 6,5% para 6% ao ano. […]
Prezados, No último dia do mês de julho, na reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) houve corte na taxa básica de juro do país, em tentativa de estimular a economia, que ainda não conseguiu engatar recuperação. O colegiado reduziu a Selic em 0,50 ponto percentual, de 6,5% para 6% ao ano. Com a decisão, o colegiado renovou a mínima histórica da taxa. Na sequência, a agenda econômica permanece a mesma. Neste período de recesso parlamentar as expectativas ficam por conta da retomada da votação da reforma da previdência. A aprovação da reforma da Previdência em primeiro turno, na Câmara dos Deputados, em julho, representou fator adicional para o corte na Selic. No que tange à conjuntura internacional, o Federal Reserve (FED, o banco central americano) também cortou a taxa de juros dos EUA. Com a decisão de 31 de julho, a taxa de juro passou para patamar entre 2% e 2,25% ao ano, conforme já era esperado pelo mercado. Como justificativa para o corte, o FED citou inflação fraca e os desenvolvimentos globais. Mas o cenário se mantém desafiador, por conta das disputas comerciais entre Estados Unidos e China. Em termos macroeconômicos, o mercado projeta cenário benéfico para a taxa de inflação. Após o desempenho fraco da economia brasileira no primeiro trimestre o mercado faz novas aposta em novos cortes da Selic da taxa SELIC (taxa básica de juro) para 2019, com a expectativa de encerrar o ano em 5,50%. Os dados de mercado (IBGE) mostram inflação (IPCA) sob controle dentro do intervalo da meta traçada pelo governo. Para 2019, os economistas das instituições financeiras trabalham com estimativa de inflação de 3,83%. O destaque negativo fica por conta das constantes revisões para baixa da taxa de crescimento da economia (PIB). Analistas projetam crescimento inferior a 1% para 2019, o que reforça o ritmo lento de recuperação da atividade econômica. O Governo tem anunciado medidas para incentivo da economia, dentre as quais a utilização do FGTS, com disponibilização de saques para os trabalhadores. O quadro a seguir apresenta algumas estimativas extraídas do relatório Focus: COMENTÁRIO JULHO 2019 DI BLASI CONSULTORIA FINANCEIRA LTDA CNPJ 03.866.812/0001-02 CONSULTORIA DE INVESTIMENTOS HABILITADA PELA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS – CVM www.diblasiconsultoria.com.br ESTIMATIVAS DO RELATÓRIO FOCUS PREVISÃO 2019 Produto Interno Bruto (PIB) 0,82% Inflação 3,83% Taxa básica de juros (Selic) 5,50% Dólar R$ 3,75 Balança comercial (saldo) US$ 52 bilhões Investimento estrangeiro direto US$ 85 bilhões Fonte: Banco Central Índice de Referência (IPCA/INPC + 6% aa) – Expectativa 2019 10,06% ao ano Índice de Referência (IPCA/INPC + 4,5% aa) – Expectativa 2019 8,50% ao ano As taxas de juro praticadas pelos Títulos Públicos Federais tiveram redução expressiva no mercado secundário. Reflete as apostas do mercado financeiro na redução da taxa de juro SELIC em 2019. Daqui em diante, o mercado deverá ficar em compasso de espera. A consolidação de um cenário de recuperação para a economia dependerá da capacidade de implementação do cronograma de reformas pelo novo Governo. A composição da dívida pública, incluindo os seus prazos de vencimento, a moeda que é emitida e os indexadores utilizados constituem fatores que contribuem para explicar a remuneração oferecida pelos títulos públicos federais. O quadro a seguir captura o cenário de juros e indica que as taxas reais (descontada a inflação) estão em patamares inferiores ao índice de referência de 4% ao ano nos títulos NTN-B (fundos IMA-B) em todos os vencimentos (vide terceira coluna da esquerda para a direita). A inflação projetada para o ano de 2019 está em 3,83%: Prazo de Vencimento Tipo de Fundo de Investimento Taxa de juro REAL ao ano Inflação projetada IPCA Rentabilidade Total NOMINAL ao ano 15/08/2020 IMA-B 2,00% 3,83% 5,91% 15/05/2023 IMA-B 5 2,58% 3,83% 6,50% 15/08/2024 IMA-B 5 + 2,88% 3,83% 6,82% 15/08/2030 IMA-B 5 + 3,34% 3,83% 7,30% Fonte: ANBIMA COMENTÁRIO JULHO 2019 DI BLASI CONSULTORIA FINANCEIRA LTDA CNPJ 03.866.812/0001-02 CONSULTORIA DE INVESTIMENTOS HABILITADA PELA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS – CVM www.diblasiconsultoria.com.br De acordo com o quadro abaixo, os fundos da família IRF-M (Pré-Fixados) operam abaixo do índice de referência (meta atuarial) nos vencimentos para 2020 a 2023. As taxas de juro recuaram consideravelmente ao longo dos últimos meses. Vencimento Tipo de Fundo de Investimento Rentabilidade Total ao ano 2020 IRF-M 1 5,40% 2022 IRF-M 6,09% 2023 IRF-M 1+ 6,53% Fonte: ANBIMA Para os próximos meses de 2019, os olhos e medidas continuarão voltados para as questões políticas e medidas de incentivo para a economia. Assim, a alocação dos recursos está com o seguinte direcionamento: a) RENDA FIXA: deve estar centrada TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS. Fundos da família IRF-M estão com taxas de juros médias aproximadas entre 5,40% e 6,53% ao ano. Fundos da familia IMA-B (mais longos) marcados a mercado capturam melhores taxas de juro, apesar de estarem sujeitos a oscilações. Os fundos CDI (referenciados) estão rodando abaixo do índice de referência, mas apresentam estabilidade de retornos. As taxas de juro no segmento de renda fixa estão bastante espremidas, com pouco espaço para os mesmos ganhos significativos daqui em diante. De certa forma, o mercado financeiro já precificou a aprovação da reforma da previdência. b) RENDA VARIÁVEL (AÇÕES): O mercado de renda variável tem apresentado bom rendimento nesses últimos meses. Importante manter posição no segmento, pois a taxa de juros SELIC de 6% ao ano está abaixo do índice de referência e a tendência é de queda ainda maior para o juro. Fundos Multimercados (com renda variável) também surgem como boa alternativa. O perfil deve ser de longo prazo e direcionado para fundos que apostam na melhora dos fundamentos da economia e seus impactos sobre as receitas empresas. Além disto, empresas estatais podem voltar a ser boas apostas, com as expectativas de eventuais planos de privatização.
Autor: Iprevi Ivinhema