Bovespa passa a subir, seguindo mercados internacionais

Bovespa passa a subir, seguindo mercados internacionais. O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, passou a subir nesta quarta-feira (28), acompanhando a virada dos mercados internacionais, ainda em meio à intensificação do temor de que as principais economias possam estar à beira de uma recessão, com o avanço de Petrobras e empresas de proteínas ajudando a atenuar a pressão negativa.Às 12h22, o Ibovespa tinha alta de 0,37%, a 97.632 pontos. Veja mais cotações.Entre as maiores quedas, Sabesp recuava mais de 1% e Eletrobras tinha baixa de 0,5%.Na outra ponta, JBS subia acima de s% e Petrobras tinha alta ao redor de 0,3%.Uma nova inversão na chamada curva de rendimentos dos títulos norte-americanos (treasuries) mais uma vez abalava os investidores, preocupados com o crescimento econômico em meio à guerra comercial entre Estados Unidos e China, que agora está em seu segundo ano e pesa na economia global.Uma inversão da curva de juros (quando o rendimento dos títulos de curto prazo supera o dos de longo prazo) tem sido historicamente um indicador de uma recessão nos EUA.Na terça, o Ibovespa bolsa fechou em alta de 0,88%, a 97.127 pontos.Em Wall Street, os principais índices acionários oscilavam próximo da estabilidade e o petróleo também se valorizava, mas o dólar se fortalecia frente a outras moedas e o minério de ferro teve nova sessão negativa.”O clima de incerteza no mercado financeiro global não se dissipou”, avalia a equipe da corretora Mirae Asset, citando que a sensação de que uma recessão esteja se aproximando pressiona, enquanto a questão da guerra comercial não mostra novidade.No caso do Brasil, os analistas Fernando Bresciani e Pedro Galdi, da Mirae, ressaltam que o Ibovespa segue sem força e com grande volatilidade, conforme nota a clientes. “A piora do humor externo afeta todos os mercados e os países emergentes não escapam desta contaminação, principalmente o mercado acionário no Brasil, que vive os reflexos do atraso das reformas e a piora de expectativas de curto prazo.”

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